A MARCA DO MEDO A VERDADEIRA HISTORIA

(traduzido para cinemas brasileiros como A Marca do Medo) é inspirado em fatos reais e conta a história de um professor pouco convencional, mas carismático, que usa métodos controversos e leva seus melhores alunos para participar de uma experiência extra classe perigosa: criar um poltergeist com a energia negativa humana.



Nos anos 70, um grupo de parapsicólogos canadenses visavam realizar um experimento a fim de provar que fantasmas eram produtos da mente humana. Pensando nisso, o pesquisador (especialista em fantasmas) mundialmente conhecido, Dr. Alan George Robert Owen, resolve criar um grupo que foi conhecido como TSPR* (Toronto Society for Psychical Research). Esse grupo era composto pela esposa do Dr Alan, um designer industrial, um contador, uma dona de casa, um estudante de sociologia e um psicólogo chamado Dr. Joel Whitton (na maioria dos experimentos ele foi apenas um observador).


Os experimentos começaram a ser desenvolvidos em 1972, sendo a primeira tarefa a criação de um personagem fictício.

 Basicamente, eles criaram alguns "fatos" para compor a vida desse personagem, escreveram uma biografia e o batizaram como Philip Avlesford. Em sua biografia ele era um nobre Inglês do século XVII, casado com uma mulher bela por fora, mas fria e hostil por dentro, seu nome era Dorothea.
Um dia ele conheceu uma cigana chamada Margot, e se apaixonou por ela. Diante dessa paixão, eles acabaram se envolvendo, e Margot se tornou amante de Philip. Como vocês sabem, nunca dá certo essa coisa de amantes, e com Philip não foi diferente, Dorothea acabou descobrindo a infidelidade do marido e acusou sua amante de bruxaria. Como Philip era preocupado com sua reputação, não contestou a acusação de Dorothea, resultando na morte de Margot, queimada em uma fogueira.

Com o passar do tempo, Philip foi totalmente tomado pelo remorso, e a única coisa que vinha á sua cabeça para poder lidar com o acontecido era lutar na batalhade Diddington. Certa manhã ele foi encontrado morto no campo de batalha. A partir dai, Philip Avlesford não existia mais.

Além da biografia, o grupo também criou uma imagem para Philip, fazendo com que tudo ficasse ainda mais verdadeiro. Após o fantasma ter uma história e um rosto, tinha chegado a hora do próximo passo, a comunicação!

Em setembro de 1972, as sessões foram iniciadas.
Nessas sessões, o grupo tentava ao máximo idealizar Philip, visualizando-o com o máximo de detalhes possíveis.

Mesmo com todo o esforço, o grupo não estava tendo êxito, e isso se prolongou durante um ano inteiro. A única coisa que acontecia era um sentimento ocasional de uma presença estranha na sala.
Com o passar do tempo, os espiritualistas começaram a fazer um outro tipo de abordagem, a fim de finalmente obterem algum resultado. Eles colocaram uma luz fraca na sala e sentaram em torno de uma mesa, com fotos e objetos do período em que Philip tinha supostamente vivido (eles estavam fazendo um tipo de sessão normal, como fazem hoje em dia) . Isso acabou dando certo, e Philip tinha finalmente feito contato!

Inicialmente, a mesa onde o grupo se concentrava movimentou-se lentamente, posteriormente, um dos participantes perguntou se era Philip que estava ali, e uma batida única na mesa confirmou. 



Após o "sucesso" na comunicação, os pesquisadores começaram a fazer perguntas sobre sua vida e seu passado, sendo que uma batida na mesa significava sim e duas não, assim, o grupo e a entidade que eles acreditavam ser Philip mantiveram uma conversação.

Philip foi capaz de dar informações históricas precisas, como eventos reais de seu período de tempo e de pessoas que viveram durante ele, porém, ele não conseguia dar mais nenhuma informação além dessas.



Ao decorrer das sessões, vários fenômenos inexplicáveis começaram a ocorrer. Philip passou a assumir identidade própria, mostrando fortes pontos de vista sobre diversos assuntos, ele também movia a mesa, deslizando-a de um lado para o outro. Quando pediam para Phillip apagar as luzes ele fazia sem discordar. 
O grupo chegou a gravar um documentário, onde chamaram cerca de 50 pessoas para gravarem. Como Philip não era uma entidade tímida, fazia tudo como sempre fez, só que agora na frente de telespectadores

Esse experimento foi de chamado de "O Experimento Philip", e apesar de ter ido bem além das expectativas dos pesquisadores parapsicólogos, ele nunca chegou a atingir a meta - ver Philip se materializar em um espírito. 


Bom, como alguns já devem ter percebido que a verdadeira história não é muito parecida com o filme, na verdade eles pegaram apenas algumas informações. 

Quem já assistiu o filme deve ter percebido também que ao final, nos créditos, aparecem algumas fotos dos supostos estudantes, do cinegrafista e da suposta "Jane", mas, como contado na história acima, parece que nenhum deles realmente existiu, ou o Dr Alan pode ter feito um experimento parecido posteriormente, mas nada é confirmado por enquanto.

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