Apesar de o tema passar batido nas aulas de História da escola, trata-se de um assunto que intriga historiadores e outros estudiosos do mundo inteiro: o porquê de terem existido “epidemias de dança”. Mas o que foi isso, afinal? Elas podem ser definidas como uma “praga” que se alastrou, fazendo com que várias pessoas começassem a dançar sem parar – literalmente – na Idade Média e na Renascença. Tanto que, nos mais diversos episódios deste tipo registrados no curso da História, houve mortes originadas pelo cansaço extremo — ou então, ao menos, em decorrência de outras possíveis consequências da epidemia, como é o infarto. Não é um mito: dentre historiadores, não há a menor dúvida de que os casos dos quais se tem registros realmente ocorreram. O professor estadunidense John Waller, que tem um livro específico sobre o tema (“A Time to Dance, A Time to Die: The Extraordinary Story of the Dancing Plague of 1518", sem versão traduzida para português), afirma ser “incontestável”...